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Sismec encabeçou ato de protesto contra a terceirização do Samu

Por entender que o prefeito Rafael Greca mais uma vez demonstrou sua falta de apreço pelos profissionais da Saúde ao determinar a terceirização do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o Sindicato dos Servidores Municipais de Enfermagem de Curitiba (Sismec) saiu em protesto na última sexta-feira (22).
A manifestação, realizada em parceria com os trabalhadores do Samu com número reduzido de participantes por conta da pandemia de covid-19, aconteceu nos arredores da praça Nossa Senhora de Salete e foi acompanhada de perto pela imprensa. Os servidores, uniformizados, entraram em sacos de lixo e seguraram faixas de protesto. A maioria das pessoas que passaram pelo local fizeram questão de demonstrar seu apoio, com aplausos, sinais de positivo, frases de motivação e buzinas. “Eu me sinto um lixo!”, desabafou Josimara Dias, funcionária pública há mais de 15 anos e integrante do Samu há 17 anos.
“A prefeitura está agindo de forma desrespeitosa com os profissionais e inadequada com a população”, afirmou Raquel Padilha, presidente do Sismec. Segundo a diretoria da entidade, o movimento foi um ato de protesto contra a decisão da atual gestão de descartar os profissionais que hoje atuam no Samu, ignorando totalmente os anos de trabalho e aperfeiçoamento técnico, desperdiçando a capacitação e experiência que tornam possível oferecer à população atendimento com excelência.
A situação teve início na manhã do dia 14, quando, na presença de apenas alguns técnicos e enfermeiros que atuam no Samu, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Curitiba informou que o serviço será totalmente terceirizado e que pretende repassar sua administração para a Fundação Estatal de Atenção em Saúde (Feas) a partir de 1.º de fevereiro. Segundo chegou ao conhecimento do Sismec, o motivo exposto nessa reunião foi nada mais do que a vontade da gestão municipal.