Audiência pública não clareia situação do piso da enfermagem
No último dia 8, por iniciativa da Comissão de Saúde, Bem-Estar Social e Esporte, aconteceu na Câmara Municipal de Curitiba uma audiência pública com o tema Relacionamento entre o Poder Público e os Hospitais. Havia gra
nde expectativa de que fosse comunicado o início do pagamento do piso da enfermagem, mas isso não aconteceu.
Como no dia anterior o presidente da república assinou uma lei liberando aproximadamente R$ 2 bi para as santas casas e o próprio relator (Lei Complementar 197), em sua apresentação, indicou que os valores podiam ser a esperada solução para o pagamento do piso da enfermagem, era grande a esperança da categoria de um anúncio neste sentido na audiência. Contudo, além de não ter havido o pronunciamento esperado, a fala dos representantes do município, das entidades filantrópicas e donos de hospitais ainda deixou nos presentes a sensação de que o dinheiro terá outras destinações. 
A possibilidade de isso acontecer acendeu imediatamente o alerta na diretoria do Sindicato dos Servidores Municipais de Enfermagem de Curitiba (Sismec), que, a convite da vereadora Noêmia Rocha, participava da audiência. A entidade já está estudando o que pode ser feito para tentar barrar essa situação. 
Apesar da frustação sobre o piso, os servidores começaram a ser incluídos nas discussões sobre a saúde de Curitiba. “Queria agradecer à vereadora por inserir os profissionais nesse debate – o que ela fez através do Sismec”, diz Raquel Padilha, presidente do sindicato. Segundo ela, é essencial que comecem a perceber a importância de ouvir os trabalhadores para alcançar uma assistência efetiva e de qualidade para a população.

